Senado aprimora sua coleta e destinação de resíduos

O Brasil está entre os maiores produtores mundiais de resíduos sólidos. Gera cerca de 80 milhões de toneladas por ano

Mas o índice de reciclagem no país é de apenas 4%. Ou seja, 96% dos resíduos entulham aterros e lixões

Há 14 anos, o Congresso aprovou a Política Nacional de Resíduos Sólidos, que prevê a gestão racional de toda espécie de lixo

Em 2021, foi sancionada a Lei 14.260, que estabeleceu incentivos à indústria da reciclagem

O Senado gera aproximadamente 328 toneladas de lixo por ano e tem reduzido o impacto de todo esse volume

A Comissão Diretora do Senado instituiu em 2013 a Política de Responsabilidade Socioambiental

Já em 2023 foi lançado, em reunião da Comissão de Meio Ambiente (CMA), o Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos

As ações compreendem a nova coleta seletiva, a reciclagem e a adequada destinação final

O programa tem também responsabilidade social: envolve associações de catadores e cooperativas de reciclagem

Eles recebem, já separado, todo o lixo reciclável (papel, metal, vidro e plástico) coletado nas edificações do Senado

Assim, além de proteger o meio ambiente, o Senado contribui, a partir da reciclagem, com a geração de renda para trabalhadores do Distrito Federal

A meta é reciclar de 15 toneladas a 20 toneladas de material reaproveitável por ano

Já os resíduos orgânicos, como os de corte de grama e a borra de café, vão para o Viveiro do Senado, onde viram adubo

texto Paula Pimenta edição Rafael Faria pesquisa e edição de fotos Pillar Pedreira edição de multimídia Pillar Pedreira fotos Pillar Pedreira/Agência Senado Leopoldo Silva/Agência Senado Edilson Rodrigues/Agência Senado

Publicado em 26/4/2024