Revolta da Vacina completa 120 anos

Em 10 de novembro de 1904, explodiu no Rio de Janeiro a Revolta da Vacina

Casa de Oswaldo Cruz

Durante seis dias, as ruas da capital do Brasil foram palco de vandalismo, saques, incêndios, pancadarias, tiroteios e mortes

Casa de Oswaldo Cruz

A revolta popular foi motivada por uma lei que forçava os brasileiros a se vacinar contra a varíola

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Divulgação/OMS

Quem fugisse dos vacinadores poderia ser condenado à prisão

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O Brasil vacinava desde o fim do período colonial, mas a adesão era baixa

Divulgação/OMS

De tempos em tempos, a varíola deixava um rastro de mortos e de gente cega ou com o rosto deformado por cicatrizes

Divulgação/OMS

Segundo historiadores, a vacinação obrigatória foi apenas o estopim da revolta

Augusto Malta

O Rio passava por uma reforma urbana, e a população pobre era expulsa do centro da cidade para favelas e bairros suburbanos

Augusto Malta

A ausência de tratamento digno deixou essa camada da sociedade insatisfeita

Augusto Malta

Além disso, políticos adversários do presidente Rodrigues Alves incitaram o povo a se rebelar

O Malho

Durante a Revolta da Vacina, inúmeras pessoas foram detidas e, mesmo sem julgamento, expulsas da capital

Casa de Oswaldo Cruz

Ao fim da revolta, o governo manteve a vacina obrigatória, mas decidiu não mais prender quem fugia dos vacinadores

Casa de Oswaldo Cruz

No Brasil, o último caso de varíola foi registrado em 1971

Claudio Amaral, Acervo COC/Fiocruz.

texto Ricardo Westin edição Rafael Faria pesquisa e edição de fotos Ricardo Westin edição de multimídia Pillar Pedreira foto de capa Charge capa da revista  “O Malho”, de 1904

Publicado em 08/11/2024