A agricultura urbana é praticada em quintais, terraços, pátios e hortas comunitárias, entre outras áreas
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A produção pode ser para o consumo próprio ou para a comercialização
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Além de oferecer alimentos aos habitantes das cidades, a agricultura urbana é um bom destino para resíduos domésticos e para água reutilizável
Paulo H. Carvalho/Agência Brasília
Segundo a ONU, a parcela da população mundial que vive em áreas urbanas é de cerca de 55% e aumentará para 70% em 2050
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A agricultura urbana ajuda a enfrentar um duplo desafio: crescimento das cidades e carência de alimentos de qualidade
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O país conta agora com a Política Nacional de Agricultura Urbana e Periurbana, criada por uma lei sancionada em julho
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Entre os objetivos estão: ampliar a segurança alimentar, criar alternativa de renda e promover a educação ambiental
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Pela lei, o governo vai oferecer assistência técnica às prefeituras e linhas especiais de crédito ao produtor
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Também deve prestar apoio técnico para a certificação de qualidade dos produtos e estimular a sua comercialização
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Além disso, deve promover campanhas de valorização da agricultura urbana e incentivar as feiras livres
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No Senado, o projeto que deu origem a essa lei foi aprovado em julho, com relatoria do senador Beto Faro (PT-PA)
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“É o devido reconhecimento para a atividade que é praticada por milhares de pessoas de forma anônima, produzindo alimentos frescos perto de suas moradias”
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texto Paloma Araújo (sob supervisão) edição Rafael Faria pesquisa e edição de fotos Ana Volpe edição de fotos e multimídia Bernardo Ururahy foto de capa Tasha/Adobe Stock
Publicado em 16/8/2024