O hidrogênio é matéria-prima em diversas indústrias e combustível não poluente, já que sua queima gera energia e água
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Ou seja, não libera gases tóxicos na atmosfera e, com isso, é um importante aliado na luta contra o aquecimento global
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Mas a produção de hidrogênio demanda uma grande quantidade de energia, que pode vir de combustíveis fósseis
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No caso do chamado hidrogênio verde, há uma grande vantagem: a produção é feita a partir de fontes renováveis
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O Brasil tem agora a Política Nacional do Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono, criada por lei em agosto deste ano
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A lei define hidrogênio de baixa emissão como aquele que gera até 7 quilos de dióxido de carbono por quilo de hidrogênio produzido
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Esse limite é maior que na Europa, onde o padrão é de 4,4 quilos
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A lei classifica o hidrogênio como renovável ou verde, dependendo das fontes e processos de produção
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Foi criado o Sistema Brasileiro de Certificação do Hidrogênio, que atesta a quantidade de emissões de carbono
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Empresas que produzem hidrogênio de baixo carbono podem receber incentivos fiscais, como a suspensão de PIS e Cofins
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O Senado aprovou o projeto que deu origem à lei em julho deste ano, após análise de comissão específica, com relatoria de Otto Alencar (PSD-BA)
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O presidente Lula vetou partes da lei que criavam um programa com incentivos fiscais de R$ 18 bilhões
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texto Vinícius Gonçalves (sob supervisão de Rodrigo Baptista) edição Rafael Faria pesquisa e edição de fotos Ana Volpe Bernardo Ururahy edição de multimídia Bernardo Ururahy foto de capa AA+W/Adobe Stock
Publicado em 23/8/2024